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14/06/2006 - 11h48

Espanha goleia Ucrânia e mantém maior invencibilidade entre seleções da Copa

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THIAGO BARROS RIBEIRO
da Folha Online

Com gols de Alonso, Villa (dois) e Torres, a Espanha goleou a Ucrânia por 4 a 0 em sua estréia na Copa do Mundo, nesta quarta-feira, no estádio de Leipzig. Com o resultado, além de assumirem a liderança provisória do Grupo H do torneio, os espanhóis mantiveram a maior série invicta entre todos os times do Mundial.

Desde que assumiu o comando da seleção, o técnico Luis Aragonés ainda não perdeu. Com a partida de hoje, já são 23 jogos de uma invencibilidade que vigora desde a derrota para Portugal, por 1 a 0, na Eurocopa-04.

Além disso, com o triunfo de hoje, a Espanha aumentou para oito o número de partidas sem perder em Mundiais. A última derrota foi para a Nigéria, na estréia da Copa de 1998, por 3 a 2. Desde então, foram cinco vitórias (com a de hoje) e três empates.

Na partida desta manhã, os espanhóis não encontraram dificuldades para se impor perante uma Ucrânia que se mostrou incapaz de criar jogadas bem trabalhadas durante todo o tempo.

Logo no início, aos 13min, a equipe ibérica abriu o placar, com Xabi Alonso, e, a partir deste momento, passou a dominar por completo as ações do jogo.

Mostrando um ótimo toque de bola, os espanhóis, sem muito esforço, ampliaram ainda no primeiro tempo, com o atacante Villa, que também deixou sua marca na segunda etapa, antes de ser substituído por Raúl. Pouco antes do final da partida, ainda houve tempo para o atacante Torres ampliar, concluindo a mais bela jogada deste início de Mundial.

Na segunda rodada, a Espanha tenta confirmar o bom começo diante da Tunísia. A Ucrânia, por sua vez, busca a recuperação diante da Arábia Saudita. Ambos os jogos serão na próxima segunda-feira

O jogo

A partida começou sem grandes emoções, com os dois times tocando bola de uma intermediária à outra, sem criarem jogadas de real perigo.

Porém, aos 12min, o espanhol de origem brasileira Marcos Senna chutou de longe, obrigando o goleiro Shovkovskyi a mandar para escanteio. Na cobrança, Xabi Alonso desviou de cabeça e abriu o placar para os espanhóis, aos 13min da primeira etapa.

O gol desestabilizou os ucranianos e quatro minutos depois a Espanha ampliou. Numa cobrança de falta pela esquerda, David Villa bateu e a bola desviou na barreira, enganando o goleiro adversário e entrando praticamente no meio do gol ucraniano.

A Ucrânia, assustada em campo, não conseguia criar uma jogada sequer e os espanhóis dominavam o jogo, tocando a bola com muita tranqüilidade.

Até o fim do primeiro tempo, a característica do jogo não mudou. Enquanto a Espanha tocava a bola com facilidade, chegando próxima ao gol adversário sempre que forçava um pouco, a Ucrânia não conseguia construir qualquer jogada perigosa.

Logo no começo do segundo tempo, aos 3min, a Espanha aumentou, no primeiro pênalti do Mundial. O atacante Fernando Torres invadiu a área em velocidade e teve seu calção puxado pelo zagueiro Vaschuk, que foi expulso. Na cobrança, Villa bateu bem, no canto direito, e marcou seu segundo gol na partida.

Depois do terceiro gol, o time espanhol passou a criar seguidas oportunidades de gol, beneficiado pela presença de um jogador a mais em campo.

A Ucrânia chegou apenas aos 16min, quando Voronin acertou um belo chute de fora da área e a bola passou muito próxima à trave direita de Casillas, que não conseguiria a defesa.

Enquanto isso, a Espanha continuava a jogar de acordo com sua vontade, administrando o resultado construído. Raúl, que entrou bem na partida, no lugar de Villa, teve duas oportunidades (uma de cabeça e outra de pé direito), ambas bem defendidas por Shovkovskyi.

Quando o jogo se aproximava de seu final, a Espanha fez o seu quarto gol, aos 36min, no mais belo lance da Copa do Mundo até o momento. Puyol roubou a bola no meio-campo e, depois de bela troca de passes com Fabregas e Torres, deixou, com um toque de cabeça, o atacante do Atletico de Madrid na frente do gol. Com um potente tiro no canto direito, Torres não deu chances ao goleiro ucraniano.

Nos minutos finais, ainda houve tempo para mais uma chance espanhola, bem defendida por Shovkovskyi, e uma falha do goleiro Casillas, que quase permitiu o gol de honra ucraniano.

Especial
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